New Wave, Bossa Nova, Nouvelle Vague
Tudo novo,
tudo velho,
tudo ótimo.
De uns tempos pra cá descobri o Nouvelle Vague. Não estou falando do movimento francês dos anos 60. Essa nouvelle Nouvelle é um grupo musical francês de dois caras (Marc Collin e Olivier Libaux) que souberam mesmo como renovar o velho. Essa dupla faz um som excelente rearranjando músicas famosas, (algumas nem tanto) dos anos 80, versando exclusivamente o new wave e o punk. E melhor ainda, a influência de bossa nova é da pesada. Inclusive eles arregimentaram 8 mulheres, entre elas uma brasileira, para os vocais.
Bossa Nova, New Wave, Nova Onda, Nouvelle Vague. É muita coisa nova pro meu gosto, mas eu gosto. De um jeito velho eles souberam dar um ar de novidades aos news, novas e nouvelles que já ficaram velhos.
E com o perdão dos puristas: o Nouvelle Vague deixa as versões - na sua maioria esmagadora - melhores que nos formatos originais. Nouvelle kicks!
Claro, impossível não lembrar dos lendários 30 segundos de Love Will Tears Us Apart no spot de rádio do finado Sucatão e não sentir remorso por essa traição, mas ouvir a mesma música na versão bossa'n roll do Nouvelle Vague é uma experiência e tanto.
Comprem, baixem, roubem, mas ouçam. {falei comprem antes de baixem e roubem para ser politicamente correto}
Discografia:
Nouvelle Vague (2004),
Bandè a Part (2006),
Late Night Tales (2007)
Abaixo, dois momentos bem ilustrativos. No primeiro, a regravação de Too Drunk to Fuck, do Dead Keneddys. No segundo, Dance With Me, do Lords Of The New Church, uma banda inglesa obscura, formada por uns caras que certamente estão no topo da lista dos mais bizarros do século.
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